segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pegando o beco de novo


Pense num tempao da bixiga que fazia que eu num aparecia por aqui. Dessa vez, o nosso palo de arara chegou mais uma vez na europa, em Maastricht. Vamos mostrar como é viajar de trem na Holanda e um pouco da cidade.



Maastricht cujo nome também é por vezes escrito Maestricht (como em neerlandês antigo) ou Mastrique, é uma cidade neerlandesa com 118 500 habitantes (2010). É a mais antiga das cidades neerlandesas e hoje é capital da província de Limburgo. Espalha-se por ambas as margens do rio Mosa ("Maas" em neerlandês), na extremidade sudoeste dos Países Baixos, um território estreito, encravado entre a Bélgica e a Alemanha. O nome da cidade deriva dos seus nomes latinos, Traiectum ad Mosam e Mosae Traiectum (Travessia da Mosa), que se refere à ponte construída pelos romanos durante o reinado de César Augusto.

Há várias instituições que se localizam na cidade, entre as quais a Universidade de Maastricht (Universiteit van Maastricht) e o Museu Bonnefanten, de arte.

A sul da cidade situa-se o St. Pietersberg ("Monte São Pedro"), onde se ergue um forte antigo e que tem uma rede de grutas, que mantêm uma temperatura constante de 10ºC e servem de local de hibernação para morcegos. Em certas épocas do ano, podem-se visitar as grutas em visitas guiadas.Essas cavernas foram construidas pelos romanos a 2000 anos atras e tem aproximadamente 8km de extensão.Durante a 2°Guerra mundial foi adequada para abrigar de 30000 a 40000 pessoas mas foi utilizada apenas por 3000 nos ultimos dias de guerra.Dentro da caverna é possivel apreciar pinturas feitas no decorrer dos anos.

Maastricht tem ligação por caminho de ferro a Liège, na Bélgica, a Eindhoven e a outros locais, e um aeroporto partilhado com a cidade de Aachen (Aquisgrão), na Alemanha.

Foi nessa cidade que, no ano de 1992 foi assinado o Tratado de Maastricht, que veio a substituir o Tratado de Roma, de 1957. E tinha, como objetivo principal, a unificação monetária, através do Euro, realizada em 1 de Janeiro de 2002.




sábado, 15 de maio de 2010

DE bicleta na holanda






Da Holanda já voltei faz tempo, mas meu coração ficou por lá... hhahaha.. Tanta coisa boa, tanto material bom que eu poderia ter trazido de lá para o blog, mas me abestalhei, a câmera quebrou. Diga ai a fuleragem! As fotos que tirei foi com o cel de Melaya. Meu celular bate foto, mas é pebado. Esse povo liso que inventa de engolir corda na Europa, é osso... ¬¬
Pois bem, amigos. Que posso eu lhes contar sobre a terra da rainha Beatriz?
A primeira coisa, nunca vi um povo pra gostar de bicicleta que nem eles. Eu acho que na minha meninice eu pedalei tanto quanto lá. Ei, mas lá o povo é meio atrazado. Aqui a gente andava pros cantos de blicleta de alumínio ou quadro cromado. Eu num podia ver um CD que colocava logo no "aro" da bicleta pra enfeitar. Bicicleta de marcha, mountain bike. Lá a mountain bike só se usa pra pedalar na floresta. Na rua, geralmente, as pessaos andam com aquele modelo da clássica monark. Sabe, aquela do bagajeiro, quadro arredodando e dos guidons tortos, parecendo chifre de bode.
Outra coisa, todo tipo de invenção pra bicleta eles tem. Cadeirinha pra menino pequeno, uma bacia na frente pra carregar a filharada, bicleta para 3 pessoas, bicleta da cerveja (Um monte de gente pedalando numa mesma bicicleta, um vai guiando e no meio umas torneirinhas de cerveja).
Qualquer estação de trem que vocÊ chega, é a primeira coisa que se vÊ o pátio para guardar as biciletas. DOs mais ricos aos mais pobres, todos vão de bicleta para o trabalho, escola, balada,supermercado.














E é segura andar de bicicleta?
A gente sabe que em Natal, se vocÊ disser que vai ali de bicleta, sua mãe já começa a pedir a Deus proteção. Ninguém respeita. Não há faixas de ciclistas, nada. Nos Países Baixos todas as cidades têm o famoso Fietspad, onde você pode pedalar tranquilamente. Não se adminer ao ver os ciclistas fazendo a sinalização de trânsido com os braços quando vão fazer uma curva, é normal lá. Quem inventa de atropelar um ciclista tá lasacado.

Fietspad




Outra coisa interessante é o que eles chamam de Fiets Gejat (Dar o ganho numa bicleta). Isso acontece muito em Amsteram. Quando o pessoal sai pra rua, eles deixam suas fietsen em qualquer lugar. Onde quer que se ande na capital holandesa tem bicicleta presa... num pé de pau, num poste, numa grade... em todo canto. O que acontece? O povo chega melado, querendo resenhar roubam sua bicicleta, dão um rolé e depois jogam nos canais da cidade.
Todo canto é canto pra deixar sua bike...


1) Adolescentes bricando de jogar bicletas nos canais




2) Fazendo a limpeza dos canais em Amsterdam



Eu falei que lá eles vão e voltam da balada de bicleta... Isso daria certo no Brasil?????

quarta-feira, 17 de março de 2010

Enfim Holanda.




O nosso palo de arara foi é ligeiro. Num instante chegamos aqui nas terra de Maurício de Nassal. Vöo tranquilo, sentei perto de uns holandeses gente boa que vieram conversando comigo. Até ai, tudo bem.
Mas tem uma coisa que meu cumpadi sempre me diz que, aqui, pude constatar que era verdade: voce pode passar o perfume que for, mas a catinga de leite de rosa com alfazema nunca saiu de voce. E parece que foi esse cheirinho que o Policial Federal daqui sentiu quando olhou pra mim. Eu todo prosa, macauense, ja ia cheio de goga saindo da zona de desembarque, quando uma galego daqueles das ureia bem grande, me para e pergunta " Goede avond, Meneer waar komt u vadaan"? (Digai boy, tu é de onde?)"Ik kom uit Brazilie" (Eu sou do Brasil, ó). Ele escutou só o B do Brasil e ja foi dizendo "Kom u even hier met mij mee alstublijft" (Boraqui!). Tive que me dirigir até uma outra área para passar minha mala no raio-x. Rapaz, gringo é chique mesmo, o cabra pra conseguir bater uma chapa dos peitos cheios de catarro tinha que bater em Natal. Aí, um gringo réi desse, passa o Raio-x na mala. Rapaz tinha de tudo ali, menos catarro. Eu garanto! Pois é, ele olhou, olhou e viu um pedacinho de metal lá e abriu minha mala. O cabra escavacou foi tudo, olhou minhas cuecas, abriu minha carteira até descobrir que o problema todinho era a fivela do meu cinto. AAAh, fela da gaita. Desde quando fivela de cinto tem cor de catarro?? Nem amarelo era!! Oh cabra matuto, sabe nem pra que serve uma maquina de raio-x, e ainda quer ser policial.

Pois, bem saí do aeroporto e vim direto para Breda porque minha digníssima teve que vir para a faculdade. Eu, de gaiato, entrei pra assistir a aula. Ei, pense numa briga de foice, eu contra minhas palpebras. Eu querendo olhar pro professor e as bichas se fechando. Mas no final das contas a aula foi interessante. Falava sobre a espiritualidade no Marketing turístico e no gerencimanto das empresas. No comeco eu achei que tinha alguma cois a ver com gerente bater catimbó, mas nao teve nada a ver. Por sorte, meu Holandes foi suficiente para entender a aula. Caso contrário, eu teria dormido, e ai com certeza o professor colocaria o "aluno" pra fora.
Neste exato momento, como bom macauense, estou dando uma godelada na sala de informática da universidade. Macauense nao pode ver uma internet. Daqui,como bom holandes, pego a bicicleta e vou dar uma volta pra conhecer a cidade.
Falando nisso, eu acho que vou fazer meu mestrado em remendador de camara de ar e vou vir morar aqui. Eita lugarzinho pra ter bicicleta!!!

Por hoje, vou ficando por aqui.

terça-feira, 16 de março de 2010

Palo de Arara vai à Holanda



Rapaz, nordestino é cabra desenrolado mesmo. Inventaram agora até uma tal de uma toyta hibrida que atravessa o mar.Agora o Palo de Arara além de atravessar o país, atravessa até o mar!
Depois de ter xexado carro de argentino com a namorada dentro, caído do cavalo, tomado a catuaba com amendoim dos índios, pegado carona em uma rural só o cambão, ter feito gringo chamar galado e dizer que vai botar boneco, resolvemos , mais uma vez, cruzar as fronteiras do país, para levar um pouco do que é ser Norderstino.O negócio é que,dessa vez, pro outro lado. Atravessaremos o oceano em nosso Palo de Arara ou melhor hout van papegaai e daremos o pira rumo à Holanda.
A missão dessa vez é mais complicada. Menos tempo e mais trabalho. Será que algum galego do zói azul vai querer chamar galado,mandar alguém se reiar, ou pelo menos dançar lapada na rachada??

Não perca os próximos posts.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Catuaba com Amendoim, e uns ovinhos de codorna

Na província de La Rioja descobrimos a catuaba dos indígenas argentinos... Confiram!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Aula de Natalês

Para mim a linguagem não é nada mais do que um reflexo da cultura. As palavras não encontram finalidade em si própria, senão representa um simples veículos transpotador de experiências históricas, sociáis, valorativas, etc. Quando alguém aqui em Natal, por exemplo, abre a boca para dizer " Vai te rear, baitola". Simbolicamente, observamos o homofobismo incultido em nossa sociedade que, por sua vez, desleva uma sociedade conservadora, tradicional, agrícola. Já pararam para imaginar o peso que tem chamar alguém, de corno, viado, ladrão ou maconheiro? A palavra em si é vaga de signifância, mas o valor que a elas atriuimos carrega características do que é ser membro de determinado ciclo cultural. Talvez chamar alguém de maconheiro na Holanda, onde a macanha é legalizada não tem o mesmo grau de insulto. Chamar algum político de ladrão, já não produz o mesmo efeito que em outros países. A linguagem é o espelho de uma sociedade.
Tomemos mais alguns exemplos.
" Vou rebolar no mato" : Expressão que desvela uma sociedade rural, campesina, matuta, no sentido etimológico da palavra. Por isso, se fala mais no interior.
" Bora, boy": Influência da "invasão" norte-americana em nossa cidade.
"filho de uma égua": Conota, mais uma vez, a ruralidade do interior do estado, e relembra os affairs com os animais do campo, na ausência de mulheres, ou quem sabe, por puro deleite. Como diria meu amigo Javito. El hombre es un ser muy sabio, por eso cria cabritas, para los tiempos de hambre. Mas deixemos de lado esses detalhes sórdidos.

Dado esse fundo cultural imbutido no linguajar de alguém, que demos algumas aulinhas de portuguÊs ou melhor, natalês misturado com macauês,para o nosso amigo Sammuel da suiça para que quando ele venha ao Rio Grande do Norte esteja habilitado a conversar com os nossos conterrâneos.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Humor Cordobés.

O bom humor também é uma carecterística marcande do Cordobés. Não é atoa que Córdoba exporta humoristas para todo o mundo.

1) Um pouco da história do humor cordobés


2) Flaco Pailos o embaixador do Humor cordobés


3) El Negro Alvarez



4) Caricatura de um operário Cordobés